segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Carência ou novo afeto?

 Eu sempre fui uma garota que nunca foi de ficar desesperada atrás de um namorado, consigo bem lidar com a vida de solteira, até porque eu sempre "blindei" meu coração pra não sair me apaixonando facilmente.

O problema é que, há tempos eu não sabia o que era de fato está realmente solteira. Por que, ou eu estive namorando (que só tive dois namorados até o momento) ou sempre tinha um TJ, mas.... 
Por ironia do destino, eis que chegou o fatídico momento no qual eu realmente não tenho ninguém na "prateleira" (não usei tal nomenclatura pra objetificar ninguém, que isso fique claro), eis, que surge a inevitável carência. 

Carência é algo estranho que deixa você suscetível a falas absurdas, das quais você se arrepende ao momento seguinte que você as proferiu.  
Carência é pior ainda quando você, ta sentindo algo por alguém e começa a se perguntar, será isso reflexo da minha carência ou eu de fato to sentindo algo por aquele ser? 

Aí vem as situações das quais você acaba se envolvendo, porque se algum amigo/colega seu demonstra ser uma pessoa super solícita, você pode acabar caindo na armadilha da carência. Dessa situação pode ocorrer de vocês acabarem ficando numa noite de carência mútua, ou numa noite regada a bebida, ou as duas coisas juntas. Ou pode acabar indo parar na temível "FRIENDZONE" muahahaha!


Ah otária!


Então, após qualquer uma dessas: para, respira, e pensa: Fudeu!


E como descobrir se é carência ou não?

Devem ter métodos melhores, mas, eu descobri um que é tiro e queda. 
Comigo foi assim, resumidamente: Bar + bebidas + brothers solteiros (eu e ele)= ficada de carência mútua.
Aí dias depois...
Você vai pra uma festa, deixa ele ficar outra pessoa, sentiu ciúmes haha se lascou, não é carência é afeto.

É... Pois é, a criatura aqui se lascou! 
Após várias situações bem enfrentadas, depois de ter ficado com algum amigo, eis que dessa vez eu me envolvi de verdade.

E agora o que eu farei?
Ainda não sei ao certo... 


Talvez conte depois como resolvi, talvez isso se dilua com o tempo ou com o álcool. 




sexta-feira, 26 de julho de 2013

segunda-feira, 3 de junho de 2013

O amanhecer

Por trás de cada amanhecer guarda uma nova oportunidade, assim como cada amanhecer é diferente a cada manhã. O sol comparado à oportunidade, vem por vezes tímido por entre ás nuvens, cabe a nós entendermos que aquela luminosidade que reflete é o sol.
Mas outras vezes o sol vem lindo e alaranjado se mostrando desnudamente toda sua beleza, essas são oportunidades explícitas das quais temos que agarrá-las e tirar o máximo proveito!

terça-feira, 9 de abril de 2013

A normatividade se define pela ausência.



Estava eu a ler um texto em um blog chamado papo de homem, no qual falava sobre a pele branca ser normativa na sociedade ocidental. Ao decorrer do texto fui me deparando com algumas questões sobre etnias das quais eu já havia desconstruído, porém, uma frase me chamou a atenção “a normatividade se define pela ausência.” Quando li a frase achei interessante para se pensar e coloquei no meu “Ctrl+C”, mas, até aí só havia achado uma frase interessante para uma reflexão num âmbito geral e continuei a leitura.  E lá pelas tantas do texto, onde o autor falava sobre essa normatividade pela ausência ser encontrada evidente na turma da Mônica, onde se pergunta “Pense na Turma da Mônica. De que cor eles são?” Eu como uma fã e eterna leitora dos quadrinhos da Turma da Mônica pensei “Ora, de várias cores e minorias”. Logo em seguida o autor trouxe o que seria uma resposta parecida com a minha que: “se fossem pretos, seriam desenhados como o Jeremias; asiáticos, como o Hiro, indígenas, Papa-Capim.”
E adiante ele fala que em momento algum há uma demarcação clara para personagens como a Mônica ser evidenciada como branca sendo que não há uma característica marcante.  Foi aí que a frase deixou de ser uma coisa geral e me afetou diretamente. Quando eu comecei a perceber que eu me denominava branca pelos mesmos critérios que a Mônica transparece ser branca aos leitores.
Eu sou descendente de várias etnias, e sempre me defini branca ainda assim.  Porém, algumas vezes que eu vou responder questionários já peguei me perguntando “por que sou branca? Será que eu não sou parda? Mas, logo cesso minhas dúvidas e penso que visualmente tenho a pele clara e não seria vista socialmente, senão, como uma pessoa branca. Mas, nunca havia me dado conta que eu me definia branca pela ausência e não pelo fato de ter uma pele clara.
Eu cresci lembrando de algo que minha avô dizia sobre uma prima minha, “fulana não é branca é morena clara!”sendo que nitidamente a pele dessa prima em questão comparada a minha é visivelmente mais clara! Mas o que definia para minha avó ela ser morena? Os cabelos! Passei toda vida rindo dessa maluquisse da fala da minha avó, e hoje entro em conflito com algo que antes parecia ser tão obvio.
 Então entrei em um questionamento, teria eu definido minhas características de identificação como branca, por ausência de um traço que me diferencie? Minha identidade foi construída a partir de uma normatividade, na qual eu não tendo algo que me diferencie nitidamente como parte de uma minoria? O que seria coerente, eu ser identificada pelos meus ascendentes, ou pelo resultado genético qual eu transpareço ser? Porque nem mesmo meu resultado genético me define tão branca, tenho cabelos cacheados/frisados/crespos, de fios grossos e coloração escura, olhos castanhos claros,  pernas grossas e bunda grande, que foge de um padrão europeu.
Sou branca? Não sei mais...

Blog supracitado Papo de homem